Como estava previsto, teve lugar no Mercado Bar, na sexta-feira passada, o lançamento do meu Dicionário dos Fafenses, edição do Núcleo de Artes e Letras de Fafe, no âmbito das comemorações do seu 20º aniversário. Foi uma festa bonita, com a presença de largas dezenas de pessoas, que lotaram por completo aquele belo recinto. O lugar inconvencional adaptou-se à preocupação de fazer do evento um espaço de convívio e de amizade entre os participantes, o que foi conseguido, segundo creio.
Para lá do conteúdo do livro, que compete aos interessados desbravar e comentar (se bem que em Fafe ninguém comente livros de ninguém, e quem diz livros diz exposições, ou outras manifestações culturais, por mais brilhantes, sedutoras ou importantes que sejam. Em Fafe, fala-se de cultura apenas para dizer mal, é o que é...), gostaria, nesta oportunidade de deixar alguns agradecimentos, o que tive oportunidade de fazer no Mercado Bar, e aqui reitero.
Em primeiro lugar, a presença de todos os amigos maravilhosos que me deram o prazer de me acompanhar nesta jornada de louvor às gentes de Fafe. Uns que vieram de mais perto; outros que se deslocaram de mais longe (do Porto, da Póvoa de Varzim, da Póvoa de Lanhoso, de Braga...) para este convívio de fafenses em torno de um livro que é de todos eles e de todos os leitores.
Gratidão extensiva aos grandes amigos de há anos que me honraram com a sua presença e as suas palavras mais ditadas pela amizade que pela justiça: o jovem investigador Dr. Daniel Bastos, de grande futuro na historiografia local, que dissertou magistralmente sobre a obra; o caríssimo Dr. Ribeiro Cardoso, grande e estreito amigo de longa data, presidente da AG do NALF, que teve o desplante de me propor como sócio honorário do Núcleo que ajudei a fundar há duas décadas atrás; o professor Carlos Afonso, a grande revelação literária dos últimos anos, nesta cidade, camilianista indefectível, membro da direcção do NALF, que não se poupou nas palavras de afecto; António de Almeida Mattos, o grande literato fafense radicado no Porto e o Dr. Pompeu Martins, que conheço desde menino e moço, meu amigo e confrade muito antes de ser Vereador da Cultura e Desporto.
Um agradecimento ainda aos meus amigos do Núcleo de Artes e Letras, que apoiaram esta iniciativa e a todos os que colaboraram activamente para que esta obra visse a luz do dia. Também ao criativo artista Carlos Santana, pela capa. E ao pintor e escritor Luís Gonzaga, de quem me apropriei de imagens suas de fafenses nascidos no século XIX (ele não se opõe).
E naturalmente ao artista gráfico Manuel Carneiro, pelo excelente e qualificado trabalho que põe em cada obra que sai da sua casa de Amarante, a Gráfica do Norte. Muito obrigado pela sua competência e pelo seu talento!
E também aos gerentes do Mercado Bar, pela gentileza da sua cedência para esta sessão. E ao senhor Joaquim Lima, grande amigo e empresário fafense de sucesso, que está sempre disponível para apoiar tudo o que mexe no nosso concelho.
E por último, mas não menos importante (o que os ingleses dizem last but not least), uma palavra de eterno agradecimento à minha família mais directa: à minha esposa, Maria Arminda, que me aguenta estoicamente há exactamente trinta anos (quando cheguei a Fafe, vindo de Serafão, em 1980) e aos meus filhos, Mónica Luísa e João Artur, estes há menos tempo, a quem as aventuras da investigação e da escrita naturalmente causam algum desconcerto e seguras ausências (nem que sejam ausências presentes) e só uma grande dose de amor, de compreensão, de carinho e de tolerância permitem mitigar.
O mais foi amizade, carinho, afecto, que só quem esteve lá pôde testemunhar.
Um grande abraço a todos, de eterna gratidão!
2 comentários:
Um momento de sucesso onde o mundo dos afectos morava em cada sorriso partilhado!
Parabéns pelo trabalho que tem vindo a desenvolver. Fafe precisa de si.
Beijinho terno!
E precisa de pessoas que reconheçam e valorizem o trabalho de quem se empenha na descoberta das raízes e da história desta terra que amamos...
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