segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TEATRO DE COMÉDIA NA REABERTURA DO TEATRO-CINEMA

"Remédios Santos, sem Princípios Activos", pela Peripécia Teatro, é a comédia que marca a reabertura da programação do Teatro-Cinema de Fafe e que acontece esta sexta-feira, 17 de Setembro, pelas 21h30.
Com a duração de cerca de 80 minutos e classificação para maiores de 12 anos, a peça é uma criação e tem interpretação de Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho, com citações de George Orwell e excertos de Miguel Jara.
Remédios Santos, sem Princípios Activos” assume-se como “um olhar ácido, humorístico e inquietante sobre a indústria farmacêutica”, nas palavras do director Hernán Gene.
O espectáculo foi estreado no Teatro de Vila Real em 15 de Abril de 2010.
A não perder, pelos amantes do teatro!

Sinopse:

Quem nos cura? São os remédios ou os santos? Será a Nossa Senhora dos Remédios?
“Os santos são uns dos mais antigos efeitos pla­cebo da história da medicina” diz o Guarda-Mor da Morgue dos Mortos de Marca.
O que são os Remédios Santos? Remédios do povo, que vão curando ao longo de gerações, sem estarem sujeitos a qualquer tipo de patente. “É Remédio Santo!” disse a S’Joaquina do Outeiro ao dar a receita do remédio para tirar os cravos das mãozinhas do José Maria.
“É remédio santo!” diz o técnico de vendas de uma farmacêutica sobre o seu medicamento para a epilepsia.
Existirão princípios activos na indústria farma­cêutica?
Para tentar responder, três actores desdobram-se em múltiplas personagens e situações inspiradas em factos verídicos, construindo uma narrativa fragmentada, onde cabem histórias como a do José Maria e sua obsessão pelos cravos nas mãos, e a da Bayer e sua relação com perso­nagens heróicos do séc. XX, como A. Hitler ou a Heroína, a substância.
De santo não tem nada, mas o Riso continuará a ser mesmo o melhor remédio.

Ficha artística:

Criação* e interpretação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez
e Sérgio Agostinho
*com citações de George Orwell e excertos de Miguel Jara
Iluminação: Paulo Neto
Sonoplastia: Borja Fernández
Adereços e Cenografia: Zétavares
Produção executiva: Sara Ramalheira
Co-produção: Teatro de Vila Real
Direcção: Hernán Gené

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