sábado, 29 de outubro de 2011

Paulo Teixeira juntou dezenas de amigos na apresentação do seu livro

A Biblioteca Municipal de Fafe foi palco, esta quinta-feira, 27 de Outubro, à noite, da apresentação da obra Escola/Comunidade – Perspectivas e Racionalidades (edição Labirinto), do investigador Joaquim Paulo Lopes Teixeira, docente da Escola Secundária de Fafe.
Trata-se da edição em livro da dissertação de mestrado do autor em Administração Educacional pelo Instituto Superior de Educação e Trabalho do Porto, em 2011.
A obra tem 200 páginas de texto e divide-se em quatro capítulos com os títulos “A Escola como organização educativa”, “Os interesses, os consensos e os conflitos na administração das Escolas”, “A comunidade local nas escolas públicas: entre a legislação e a prática” e, finalmente, “Um estudo das Escolas do concelho de Fafe”.
A Biblioteca encheu-se de colegas da Escola Secundária e de outros estabelecimentos de ensino, familiares e amigos do autor, uma figura conhecida e prestigiada dos meios locais (Fafe e Regadas, de onde é natural).
A anteceder a sessão interveio um trio de saxofonistas, constituído pelo professor Rui Reis e pelos alunos Simão Silva e Eduardo Teixeira.
Seguiu-se a apresentação formal da obra. Antero Barbosa, vice-presidente da Câmara e professor, dissertou sobre questões do ensino e disse da sua alegria e da amizade que o liga a Paulo Teixeira. A conhecida professora Manuela Teixeira, dirigente da FNE há alguns anos atrás e orientadora do mestrado de Paulo Teixeira, apresentou a obra, reconhecendo o “enorme trabalho que esteve por detrás das 200 páginas do livro” e testemunhando “o privilégio de ter orientado o Paulo”.

Divagou sobre a obra e o sistema de ensino, culminando por o seu “sonho”, como Luther King, de ver ”a escola ao serviço da comunidade e a comunidade envolvida na vida escolar”.
Paulo Teixeira fez as despesas da noite, começando com imensos agradecimentos e terminando a reflectir sobre a problemática da escola, do sistema de ensino e da gestão escolar. Sobre a autonomia escolar, considerou que “é muito ténue”.
Em diapositivos, apresentou as conclusões do seu trabalho, em que, entre outros vectores, faz prevalecer a figura do director da escola ou do agrupamento, como porta-voz das orientações do Ministério da Educação, imagem e molde da vida do estabelecimento, para professores e alunos.
Também o editor João Pinto se mostrou satisfeito com o trabalho produzido, felicitou o autor pelo seu primeiro livro e dissertou sobre o projecto de afectos que é a Labirinto e que já tem doze anos.
Um livro a ler com atenção e interesse, mesmo para os leitores que não sejam professores. É que todos temos algo a ver com a escola: como pais ou familiares de alunos, professores ou membros da comunidade escolar.
Pode parecer que não, mas a escola faz parte do nosso dia a dia. De um modo ou de outro. Queiramos ou não. Por isso é importante debater estas questões, mesmo de uma perspectiva der observador comunitário.
Daqui vão as nossas felicitações ao amigo Paulo Teixeira pelo seu trabalho, pelo seu dinamismo e por este seu primeiro livro.
Aqui ficam as fotos da sessão em que foi estrela, da autoria (mais uma vez e sempre) do amigo e colaborador Manuel Meira Correia.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns pelo esforço e pelo trabalho.
Bjs

Anónimo disse...

É verdade sim senhor. O Diretor tem demasiado poder. Parabéns e bjs gds