A vida é por inerência o lugar da planificação da construção. Poderá ser considerada como uma perpétua engenharia, uma Babel de entroncados que da desconstrução resultam na forma. Tal como uma série de quadros, os actos que formam o todo deste novelo de lã da existência. Hoje como sempre o essencial está no conteúdo e na essência e não na tentativa exacerbada de obter algo em proveito pessoal. É certo e sabido que quem semeia sem o intuito de colher, acaba por receber muito mais do que alguma vez imaginava.
Participar, entrar activamente em algo só tem razão de ser se tiver por base um espírito altruísta, solidário, de paixão e realização. Apenas tendo como combustível algo que realmente se gosta, encarando o que se faz como potenciador da melhoria de vida das pessoas, é que a vertente do sucesso é atingida. Como referia o vocalista dos U2, Bono, em Belfast: “Obrigado por me deixarem fazer aquilo que eu gosto, e me pagarem e agradecerem por isso…”.
Infelizmente muitos não levam a sua vivência no que é essencial. Importam-se em saltar barreiras sem olhar como nem a quem. A sua vaidade ou algo mais fazem com que se emproem em vestes de aparência, que com o tempo se vai esbatendo. O tempo é sempre o melhor quadrante analítico. Ele não engana. Mais tarde ou mais cedo, a verdade vem ao de cima.
E como elas são néctar do nosso quotidiano. Que tenhamos sempre sumo dentro de nós! E que o concelho de Fafe seja sempre o menino dos nossos olhos! Viva Fafe!
João Pedro Marques e Castro
Sem comentários:
Enviar um comentário