A fadista Carminho, de apenas 27 anos e uma das vozes mais promissoras do fado moderno, vai estar em Fafe no dia 9 de Dezembro, no Teatro-Cinema, no âmbito do projecto “Concertos Íntimos”. Um concerto aguardado com enorme expectativa e que tem já bilhetes à venda, no Posto de Turismo, como habitualmente.
O Notícias Magazine deste domingo faz uma interessante reportagem com a jovem fadista, “na semana em que o seu primeiro disco (Fado) foi escolhido como um dos dez melhores do mundo”, pela revista inglesa Songlines, “que costuma ser a antecâmara dos World Music Awards”.
A menina do fado canta desde os 12 anos, nasceu e cresceu no meio do fado, que herdou da família e em especial da mãe (Teresa Siqueira). Está a amadurecer e a conquistar o seu espaço no meio musical português e mundial.
Carminho, que tem o curso de marketing, depois de ter gostado de arqueologia e de jornalismo, está a gravar um novo disco, a sair no início do próximo ano.
Enquanto não vem a Fafe, ficamos com a excelente entrevista concedida à NM em que fala da sua curta vida, da sua actividade mais ou menos profissional de fadista (desde os 15 anos), dos seus projectos e afirma, designadamente, que assume o fado tradicional, mas à sua maneira:
Não tenho pretensões em mudar o fado. O fado é maior do que eu. Mas acontece que eu sou do século XXI, trago uma história que não tem mais de 27 anos, curta em relação à história do fado. Bebi influências antigas, mas, no final, sou o resultado, completamente involuntário da minha história enquanto pessoa e da história daquilo em que acredito. (…)
Não é modernidade, nem antiguidade, nem tradição. É cantar fado tradicional à minha maneira, o que acaba por ter uma cor.
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