quinta-feira, 4 de novembro de 2010

UM ABRAÇO, MIGUEL!

Passou, esta quarta-feira, um ano sobre o falecimento do nosso querido amigo e ilustre fafense de coração, Dr. Miguel Monteiro (1955-2009), vitimado por doença incurável, quando muito haveria ainda a esperar do seu entusiasmo vibrante.
Passou um ano de vazio das palavras, deserto dos sorrisos, das graças e do afecto humano daquele saudoso e vivo homem de cultura.
Fafe perdeu um dos maiores intelectuais do município e um dos mais originais e consistentes investigadores da história local. O país ficou privado, para nosso colectivo pesar, de um dos mais competentes especialistas na arquitectura, na vivência e na cultura dos “brasileiros de torna-viagem”, indubitavelmente o maior da nossa terra.
Falar da emigração fafense para o Brasil, das trajectórias do seu retorno, do legado dos brasileiros enriquecidos, a nível da criação das primeiras indústrias, das obras de benemerência, da instrução, e da construção dos belíssimos palacetes e casas apalaçadas que ainda hoje adornam e orgulham a cidade de Fafe, autêntica “capital da arquitectura brasileira”, passa incontornavelmente pela investigação, pelo labor infindo, pelo sacrifício apaixonado do Miguel Monteiro.
Também a criação, consolidação e projecção do Museu da Emigração e das Comunidades lhe está justamente creditado.

Estamos todos incomensuravelmente mais pobres desde há um ano.
Todavia, Miguel, acredita, continuas vivo no nosso coração! Continuamos, podes crer, a nossa obra, em tua homenagem!

Fotos: Manuel Meira Correia

2 comentários:

Anónimo disse...

O Dr. Miguel Monteiro foi um homem que se dedicou muito ao ensino, exercendo e bem, as suas funções de professor. Com o decorrer do tempo, dedicou-se ao trabalho de investigação e foi sem dúvida alguma, um grande investigador. Ele partiu mas a sua obra permanece para sempre.
Por tudo o que fez e pela pessoa que era ficará para sempre na nossa memória. Bem haja, Dr. Coimbra pelo texto que escreveu. Parabéns!

Anónimo disse...

Parabéns pelo texto!
Ainda bem, que há alguém que não esquece um homem como o Dr. Miguel Monteiro.
As obras falam por si, mas é necessário que não deixemos esquecer as pessoas que tanto deram à nossa terra.
O Dr. Miguel ficará para sempre na nossa memória.