A Câmara Municipal de Fafe deliberou esta semana, por unanimidade, manter o monumento da “Justiça de Fafe”, nas traseiras do Palácio da Justiça, onde foi implantado em 1981.
Na sequência da audição pública levada a efeito há alguns meses, a maioria dos munícipes que se pronunciou sobre o assunto, por diversos modos, foi no sentido de “não deslocalizar” a estátua, manifestando-se, por outro lado, a favor de uma intervenção que beneficie e enriqueça o monumento e o espaço envolvente, conferindo-lhe maior visibilidade e outra acessibilidade.
Nesta perspectiva, e por proposta do Presidente da Câmara, que até era a favor da mudança de localização do monumnento, o executivo resolveu mandar que os serviços, neste caso, a Divisão de Projectos Municipais, efectue, no prazo de 90 dias, um estudo de requalificação da área envolvente do monumento da “Justiça de Fafe”, que “preveja a manutenção do mesmo naquela zona, ainda que possa deslocar-se do actual sítio, tendo em vista criar mais visibilidade, dignidade e acessibilidade do público”, nas palavras do edil, que, desta forma, pensa “ir de encontro a todas as sensibilidades reveladas na audição pública”.
Nos mesmos moldes, e na sequência da audição pública sobre a revisão do projecto do Parque da Cidade, foi decidido mandar os mesmos serviços e no mesmo prazo apresentar um estudo, ouvidos os autores do projecto inicial, “que vá de encontro às opiniões generalizadas de simplificação do projecto, no sentido da relocalização da piscina junto ao Pavilhão Multiusos, do encerramento proposto da via circular, do prolongamento do Jardim central à área das matas, criando-se um grande jardim verde, informal, que permita diferentes usos”.
Por outro lado, e dado o estado de quase conclusão do projecto dos campos de ténis (dois cobertos e dois descobertos), foi deliberado manter a sua prevista localização.
A Câmara recomendou aos serviços para terem presente, em todo o estudo, a procura do mais baixo custo e a possibilidade da execução dos trabalhos por administração directa.
Avançam assim dois dossiês que têm mobilizado a opinião pública nos últimos meses.
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