Em redor de ti soam as flautas
- pelas montanhas, hortas e vergéis!
Ó terra antiga, eternamente nova
Noiva dos artistas e segréis!
À tua volta o sol – mar de calor!
Os rios como serpentes e os carvalhos
Emoldurando de sonhos e de cor
Os destinos, os caminhos e os atalhos…
Ó nobre burgo de poetas!
A quem terá sorrido mais tanta beleza?
- Tu és, terra amada, sem favor
Obra-prima da Natureza!
Artur F. Coimbra
Artur F. Coimbra
Justiça de Fafe, 5/5/83
(Foto: Manuel Meira Correia)
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