Deixem-me ser clubista, como hoje tenho obrigação de ser: o SL Benfica acaba de ser afastado das meias-finais da Liga dos Campeões por duas arbitragens miseráveis, tendenciosas, incompetentes, como nem em Portugal conseguem ser! E ainda criticamos os árbitros caseiros!...
No Estádio das Luz, há oito dias, um penalti do tamanho das leis do futebol que não foi assinalado, por um árbitro que tinha interesse em que nas meias-finais estivesse o Chelsea.
E hoje a dose repetiu-se, a dobrar: desde o primeiro apito, uma dose criminosa de cartões amarelos só para um lado, o do Benfica; uma expulsão forçada, logo aos 20 m; um penalti duvidoso e forçado, que deu o primeiro golo aos ingleses. Um campo inclinado, sem dúvida!...
Ou seja, a UEFA de Platini (por isso, nas bancadas, se gritou o seu nome, tão insistente quanto não inocentemente…) e os árbitros haviam decidido que, contra o Barcelona, tinha de jogar o Chelsea, não a mais gloriosa equipa desse pequeno país chamado Portugal. É isso que está em causa.
O Benfica foi roubado inescrupulosamente nos dois jogos, tendo de jogar, em ambos os casos, contra a equipa adversária e as equipas de arbitragem.
Porque, francamente, nos dois jogos, ninguém conseguiu perceber que o Chelsea fosse superior ao Benfica, a não ser nos petrodólares do Abrammovich, que foram eles que acabaram por decidir a eliminatória. Os árbitros estiveram, desde o início, em ambos os jogos, condicionados pelo nome do clube inglês e pelo seu patrão, que são quem tem o poder. No campo, não se viu nenhuma superioridade. Antes, ela foi do nosso clube… O Chelsea foi uma equipa banal, vulgar, ao nível de um Marítimo ou de uma Académica, em ambos os desafios.
Não tivesse a “mão” dos senhores do apito e queria ver quem estava hoje a perspectivar os jogos com o Barcelona (torço para que seja o vencedor da “Champions”, sem a mínima dúvida… O seu futebol é de outro planeta!...).
Após estes resultados absolutamente injustos, revoltantemente fabricados (hoje, por uma arbitragem “caseirona”, como convém…), tenho de dar os parabéns à melhor equipa da eliminatória (embora não haja “vitórias morais”). Foi uma equipa forte, personalizada. No caso do jogo de Londres, com o azar de jogar sem os quatro centrais, com uma equipa remendada, adaptada, demonstrando uma classe e uma capacidade de superação só ao alcance dos eleitos.
Estou orgulhoso pela prestação do Benfica nesta eliminatória. Só factores alheios às quatro linhas expulsaram o clube das meias-finais!...
Cada vez me convenço mais, e não ando aqui há meia dúzia de dias: os árbitros (lá, como cá) fazem o que querem e lhes apetece e não lhes acontece nada, mexendo com uma enorme indústria, que envolve milhões de euros. Desvirtuam resultados, inventam penaltis, perdoam penaltis, anulam golos limpos, assinalam foras de jogo que não existem, ou fazem “vista grossa” a outros que até um cego consegue vislumbrar!...
Quer se queira aceitar ou não, e na minha opinião (subjectiva, mas respeitável, como todas, obviamente) os árbitros são as figuras centrais dos jogos, de qualquer modalidade: ganha quem eles quiserem; os seus erros não são (não podem ser) a maioria das vezes involuntários. Porque se o fossem, estaríamos perante ineptos, incompetentes, irresponsáveis que mereciam irradiação, o que nunca aconteceu (a não ser por corrupção, como se sabe…). Logo...
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