Monumento aos Combatentes da Guerra Colonial
Da iniciativa da Delegação de Fafe da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra, e em especial do activista Jaime Silva, o Monumento aos Combatentes da Guerra Colonial foi inaugurado em 6 de Novembro de 2005.
Localizado no jardim central da Avenida do Brasil, o monumento tem a assinatura da escultora Andreia Couto e consiste numa estátua em bronze, representando um soldado equipado conforme os militares portugueses operavam nas antigas colónias, em cima de um pedestal, de forma quadrangular, nos lados do qual se inscrevem os nomes dos 37 soldados fafenses que morreram na guerra.
O objectivo é exactamente prestar homenagem aos jovens oriundos deste concelho que tombaram para sempre ao serviço da Pátria nos confrontos que decorreram entre 1961 e 1974 nas províncias de Moçambique, Angola e Guiné.
A Câmara de Fafe contribuiu com 15 mil euros para que a associação conseguisse concretizar o sonho – que vinha já de 2001 – de erguer o memorial aos mortos da guerra colonial, orçado em cerca de 20 mil euros. As juntas de freguesia também colaboraram nesta iniciativa.
Numa altura em que se evocam os 50 anos da guerra colonial em África (desencadeada em 1961), é o momento para se recordar, homenagear e enaltecer os heróis que foram todos os jovens que combateram - ao longo de treze anos, até 1974 - nos teatros de guerra de Angola, Guiné e Moçambique, se lembrarem os mortos que infelizmente tombaram nos campos de batalha ou em acidentes e lamentarem os estropiados e os imensos traumatizados de uma guerra injusta que apenas serviu os interesses políticos do fascismo português, de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano.
1 comentário:
Queremos agradecer à Câmara Municipal de Fafe e a si especialmente Dr. Coimbra, pelo convite que nos fez para participarmos na oficina de intercâmbio teatral (co-produção Brasil/Portugal), promovido pelo Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso e a Associação dos Produtores de Artes Cénicas de Pernambuco (Brasil). Coordenada pelo encenador Moncho Rodriguez e orientada pelos atores profissionais Pedro Giestas (Portugal) e Mário Miranda e Márcio Fecher (Brasil).
Possibilitando-nos uma profunda aprendizagem de outras linguagens, e expressões artísticas, descobertas interiores e grupais, só possíveis pela visão e alma do grande mestre Moncho Rodriguez e da sua equipa.
Mais do que uma experiência, a interação serviu para uma mudança na forma de sentir a arte teatral.
Um sentido obrigado das diferentes e diversas vozes que integraram a oficina.
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