Acabaram as férias, vieram a chuva e o mau tempo político
Agosto acaba de dar as últimas!... Que Deus o tenha, que até foi bom tê-lo encontrado e fruído, sobretudo nas duas últimas semanas, coincidentes com as férias da família, esparramados ao sol e ao sul, que é onde se está bem, para retemperar as forças do corpo e da alma, esquecendo temporariamente o que não tem estatuto para ser lembrado.
Como é evidente, foram dias de duro trabalho para o “bronze”, aquela cor aparentemente doentia que até dá saúde, sob o sol gracioso do Algarve.
Foram dias também de saudável e prodigioso cultivo do espírito familiar, de afecto, de descoberta e convívio com antigos e novos amigos, porque nas férias dispomos de tempo e coração para os que nos são mais próximos.
Pode parecer mentira, mas este instantâneo foi tirado esta terça-feira, 30 de Agosto, ao sol do sul. Quem diria, quando estamos sob nuvens carregadas e espasmos de chuva? |
Foram dias de folga, de alegria, de diversão, de ruptura com o quotidiano de todo o (restante) ano. E passaram como se fossem corcéis, sem limites no horizonte, a toda a brida!...
Foi bom mas acabou, e acabou de uma forma diria “chocante”. Ainda vínhamos para o Norte e já a arreliadora chuva nos fazia companhia, beijando o pára-brisas do automóvel, revelando as más notícias, para quem a abomina. E, já em casa, choveu como quem anuncia dias mais tristes e frescos de Outono, que não demora. Foi uma recepção desagradável, inóspita, a todos os títulos.
Meu querido mês de Agosto, de grata memória e sol ao sul (pelo menos).
Com o retorno a casa, regressam também as péssimas notícias do mundo político cá do burgo, que nos afecta a todos, com mais cortes e mais impostos, e menos vergonha governamental, mas que serão motivo para um post mais alargado e impiedoso, no começo de Setembro, que já é.
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